27.1.06

A sustentável leveza do SNS

A ler, a entrevista a Correia de Campos no Semanário Económico. O ministro defende o SNS:

As despesas orçamentais do sector vão crescer menos 1,1% do que estava previsto. O controlo orçamental conseguido deveu-se essencialmente à alteração da política do medicamento, onde se registou uma redução de 6% dos preços dos medicamentos; a redução de 5% dos meios complementares de diagnóstico (MCD) e, embora em escala menor, as despesas com pessoal, que se conseguiram reduzir no segundo semestre. (...)
A primeira solução, aquela que estamos a cumprir, é demonstrar que se pode gerir o SNS com os recursos que temos.(...) Eu estou empenhado em demonstrar que o modelo é economicamente viável.

Sobre a liberalização da venda dos medicamentos não sujeitos a receita médica:

Esta instauração de competição é absolutamente essencial num mercado até aqui tão rigidamente regulado, onde alguém capturava os ganhos de eficiência e esse alguém nunca era o consumidor final.

E sobre o fim da restrição que limita a propriedade de farmácias somente a farmacêuticos:

É uma das propostas do relatório publico da Autoridade da Concorrência. Veremos qual é a proposta final.