25.8.06

Capitalism shall overcome

Na Zambujeira, desde há dois anos que as bancas com os anéis, colares, brincos e demais bric-à-brac artesano-hippie, sairam da rua principal e estão situados num espaço logo ali ao lado e que acabou por se tornar ponto de passagem de quem dá um passeio depois do jantar, por exemplo.

Este ano reparei numa novidade.
A par do tal espaço e de alguns resistentes (podemos lhes chamar os pequenos comerciantes desta história), que expõem as suas peças no passeio da rua principal, junto aos restaurantes, eis que um rapaz teve a arrojada ideia de agarrar no seu mostruário e fazer-se à areia. Conseguiu, assim, aumentar a probabilidade de vender algo durante o dia, enquanto os veraneantes se estendem nas toalhas.
De chapéu-de-sol em chapéu-de-sol, lá ía ele mostrando os seus trabalhos (brincos, pulseiras, colares, anéis), à procura de clientes.
Talvez dando-se conta do sucesso desta iniciativa, alguns dias depois, duas raparigas começaram a fazer o mesmo. Como trabalhavam juntas, conseguem realizar a exposição e demonstração das peças com mais desembaraço que o tal rapaz, conseguindo mais atenção por parte dos potenciais clientes.

Nesta história há um exemplo de como a livre iniciativa funciona. Aos três empreendedores, os meus parabéns.