4.10.06

Dégueulasse...

But in many places there is a growing realisation that freedom of expression is not absolute but needs to be governed by a sense of social responsibility. To elevate one right above all others is the hallmark of the single-issue fanatic. Sometimes it is wise to choose not to exercise a right.
Sim, o respeitinho é muito lindo, mas só em relação a alguns (afinal ninguém pediu sensibilidade quando um "artista" pôs um crucifixo dentro de um frasco de urina)... Pode dizer-se que nenhum direito é absoluto, mas o que quer ele dizer que esse direito tem que ser "governed by a sense of social responsability"? Para mim, neste caso, não é mais do que a censura comunitária, isto é, impedir o indivíduo de exercer um direito em nome de um "bem público" abstracto e totalitário. Mais um a apelar à moderação. Além de que o conceito de "responsabilidade social" tem muito que se lhe diga...

De qualquer modo, o autor também não entende sequer o conceito de "infalibilidade papal", senão não diria disparates como este:
Such corrections were damaging to the Pope's image among Catholics of infallibility.
Néscio. Se ele lesse, por exemplo, o Catecismo da Igreja Católica poderia ler:
891. «Desta infalibilidade goza o pontífice, chefe do Colégio episcopal, pelo lugar próprio que ocupa, quando na qualidade de pastor e doutor supremo de todos os fiéis, e encarregado de confirmar na fé os seus irmãos, proclama, por um acto definitivo, um ponto de doutrina respeitante à fé ou aos costumes. (...)».
O Papa não tem qualquer infalibilidade em matéria política, por exemplo, e mesmo em matéria de fé e costumes, só quando faz declarações ex-cathedra, o que não foi manifestamente o caso da Universidade de Ratisbona.

Mas enfim, será que a "new sensivity" não terá, tão somente, o nome de "medo"?